mercredi 10 juin 2009

ah, a boa educação

Eu fui muito bem educado, realmente meus pais fizeram um ótimo trabalho. E por conta disso as vezes deixo as pessoas me tratarem mal. Simplesmente não consigo ser rude com alguém, eu me coloco no lugar da pessoa, e como detesto grosseria acabo sendo gentil até com quem me trata mal. Não acho isso ruim, ao contrário, é uma das minhas melhores qualidades, mas essa semana percebi que existem pessoas que não sabem ser humildes, "delicadas" e gentis. Pra elas tudo é a base de caras tortas, gritos e xingamentos, grosseria total.
Desculpem a minha ingenuidade, mas acredito que a humildade e a boa educação fazem toda a diferença, tanto na vida pessoal, quanto na profissional. E desculpem também a minha sensibilidade, as vezes não dá pra esconder o que sinto. Mas não acredito que essas características irão me prejudicar. Talvez um dia, ou outro, mas na maioria dele serão consideradas qualidades. Coisas que me torna humano, vivo.

Dói saber que as pessoas não enxerguem mais isso. Que a boa educação tenha saido de moda.
Continuem me desculpando, mas eu continuarei a ser humilde - porque eu sei que eu sou -, educado e muito sensível - não confundam o SENSÍVEL -, as vezes...


♪ Dizem que eu sou louco, por eu ter um gosto assim...

Top 10 das músicas que ouvi esse mês

São as que eu não só ouvi, mas que também mexeram comigo...

1oº- Other side of this life, Fred Neil. Ouvi pela primeira vez em um filme, mas não achei para baixar em lugar nenhum. Só pra achar a letra quase morri procurando. É bonita, não é lenta nem dançante demais...

9º- Pra rua me levar, Ana Carolina. ♪ Vou deixar a rua me levar... ver a cidade se acender... a lua vai banhar este lugar e eu vou lembrar você... Nem preciso comentar, né?!

8º- Na sua estante, Pitty. Fossa do início do ano. Essa música ainda mexe demais comigo...

7º- Eu preciso dizer que te amo, Cazuza. A declaração de amor perfeita, pena que é um amor platônico. :/

6º- Through glass, Stone Sour. Uma amiga me viciou nela... Mas também, é impossível não viciar, a música é perfeita...

5º- King of Pain, Alanis Morissette. Umas das músicas tiradas do baú. Amo fazer isso de vez em quando...

4º- Good Enough, Evanescence. Acho que a música mais bonita que a Amy já fez depois de My Immortal... O piano é tudooo!!! *-*

3º- Misery Business, Paramore. É ótima, a Hayley escreve muito bem as letras de suas músicas. Dá para imaginar as cenas enquanto ela canta...

2º- Better, Regina Spektor. Acho que eu sonhei com essa música antes de ouvi-la pela primeira vez...

1º- One Sweet Love, Sara Bareilles. É a minha música. A letra, a melodia, a voz da Sara... tudo combina, tudo me emociona, ela fala tudo para mim, ela me convida nessa música...

tomorrow I'll miss you

http://www.yehplay.com/musics/Jim-Sturgess-All-my-loving/174936/


Close your eyes and I'll kiss you
Tomorrow I'll miss you
Remember I'll always be true
And then while I'm away
I'll write home everyday
And I'll send all my loving to you

com vento


Feche os olhos e me encontre ali
atrás da suas palpebras
é onde você vai sempre me encontrar....
Aonde o vento soprar você vai me sentir
e vai lamentar
pelas palavras não ditas...
Mas há palavras que devem ser guardadas
elas não cabem em nenhum daqueles momentos.

E agora? Eu digo, deixe o vento soprar...
ele sempre soprará,
como eu sempre estarei ai nas suas memórias.
E as memórias existem para serem esquecidas...
Esqueça-me. Esconda-me no abismo.
Mas não se esqueça
eu tenho asas e voo com o vento....

mardi 9 juin 2009

Podia ser um poema da Clarice
ou uma música do Vercilo
mas são apenas palavras minhas
soltas sobre essa página...

Esse medo que eu sinto
será que um dia vai passar?
Será que eu vou aprender a arriscar?
O problema de correr riscos é perder no final...

Eu não sei perder, nunca soube...
perder é pra aqueles que não ligam
e eu ligo, por isso é que morro de medo.
E você, morre de medo assim como eu?
Dói pra você pensar em não me ter mais,
como dói pra mim?
Droga droga droga
E pior... as vezes eu acho que te amo.

Funbosque Na Semana de Meio Ambiente

A Fundação Escola Bosque, mantida pela Secretaria Municipal de Educação (Semec), preparou-se para a Semana Mundial de Meio Ambiente, que ocorreu no período de 30 de maio a 6 de junho. Professores e técnicos promoveram várias ações relacionadas à temática da preservação ambiental e desenvolvimento sustentável, além de oficinas, exposição de artesanato, palestras e apresentações culturais. As atividades da programação ocorreram nos distritos de Caratateua, Icoaraci e Mosqueiro, e também em Belém.
A Semana de Meio Ambiente da Funbosque começou no dia 30 com o I Encontro de Jovens Ambientalistas, na comunidade Mari-Mari, em Mosqueiro. No dia 31, foi aberta a programação cultural do evento com exposição temática de artesanato do Ecomuseu e da Escola Bosque na Estação das Docas. Integrantes das comunidades de Caratateua, Mosqueiro, Cotijuba e Icoaraci participaram da exposição com a venda de artigos produzidos em oficinas da Fundação.




A partir de 2 de junho, iniciou-se o ciclo de oficinas. A primeira foi sobre Compostagem Orgânica, ministrada pelos professores João Paulo e Roberto Senna na Funbosque; e a segunda sobre Papietagem (técnica de artesanato de papel cortado e cola), realizada pelo artesão Raimundo Barbosa, no Bosque Rodrigues Alves.
A oficina “Porque sorrir é preciso” envolverou adultos acima dos 25 anos em uma dinâmica de grupo na Orla da ilha de Caratateua e aconteceu no dia 3. Na mesma data, ocorreu a implantação do Horto Medicinal na Comunidade-Projeto Horta, também em Caratateua. A programação prosseguiu com mais uma palestra no Liceu Mestre Raimundo Cardoso, em Icoaraci, sobre “Florestas Urbanas: O desafio do progresso”.
Dia 4 de junho, se realizou a oficina de Manipulação de Plantas Medicinais na Unidade do Seringal, Cotijuba. A Escola Bosque abriu para visitação a exposição Entomológica, em Outeiro, e de jóias feitas com elementos da natureza da região (Ecojóia) em Mosqueiro. Houve também plantio de mudas na Bucólica. Na ilha de Cotijuba, foi ministrada palestra com o tema Ecoturismo de Base Comunitária: Contribuições para o Desenvolvimento Local. Outeiro recebeu da Funbosque uma horta comunitária no dia 5. A Fundação, em parceria com o Programa AmaBelém também profereceu palestra sobre a Revitalização dos Canteiros da Escola Bosque.

vendredi 5 juin 2009

É de mulher

Eu queria oferecer essa música para todas as mulheres que conheço ... e a TPM da minha prima!

Implicante
Ana Carolina


Hoje eu levantei com sono com vontade de brigar
Eu tô manero pra bater pra revidar provocação


Quem já viu uma mulher de TPM tomando café nunca imaginou que um pão integral com queijinho branco pudesse ser montado e devorado com tanto ódio! E tenta pedir pra ter mais calma... boa morte, digo, boa sorte! Ah, e nem tente perguntar se ela está de TPM. Esse é um pecado mortal. E estamos falando da sua morte, cara-pálida!

Olhei no espelho meu cabelo e tudo fora do lugar

E quando ainda aparece uma espinha pra completar a obra?! Não há secador, chapinha, hidratante secativo de espinha, caclinha que segura a barriga e levanta a bunda pra tirar a sensação de que esse é um daqueles dias que o melhor era ficar em casa de greve!

Vê se não enche não me encosta
Tô bravo que nem leão
E não pise no meu calo que eu te entorno feito águaE te jogo pelo ralo
Hoje você deu azar
Hoje você deu azar


Hum, explicativo, não? Tente fazer algo para ajudar: você apanha. Tente ignorá-la para ver se passa: você apanha. Atos simples como toalhas molhadas em cima da cama podem se tornar uma hecatombe mundial! (Mulheres que têm chilique em dias normais por causa da toalha: estou me referinso a nós homens, tááá? somos os mais prejudicados nesse período).

De que vale seu cabelo liso e as idéias enroladas
Dentro da sua cabeça (4x)


Meeeeu! (Momento paulista) Os malditos hormônios conseguem fazer qualquer uma delas ter uma lógica totalmente distorcida! É capaz de pensar até que estão todos contra elas só pelo prazer maquiavélico de nos fazer chorar! E tasca rodar a baiana!

Hoje eu vou mudar o teu destino
Te passar um pente fino
Então desfaça sua trança


Tem mulher que muda a casa, que quer carinho mas não que ninguém por perto, que come chocolate e reclama que está gorda, que quer o namorado por perto mas qualquer coisa que ele faça dá vontade de jogá-lo pela janela. Quer mudar tudo, mesmo que ela nem saiba que tudo é esse.

Eu que sou tão inconstante
E você tão permanente
Com a gente tudo enrolado
Não adianta creme rinse


Como já disse, lógica e auto controle são palavras alienígenas. A variação entre irritação, descontrole, chororô e carência só pode ser controlado com altos níveis calóricos! Chocolate nelas!
Corta as pontas da sua mágoa
Que hoje eu tô meio implicante
Hoje você deu azar
Hoje você deu azar


Entendam o seguinte: elas choramos, nos irritamos, mas é só passar a variação hormonal e voltamos a ser a mocinha doce e compreensiva que todos conhecem. Elas fazem tanto pelos outros quase o mês todo, que tal nós darmos uma colher de chá? Mesmo por que na maioria delas a TPM braba só rola de tempos em tempos!

De que vale seu cabelo liso e as idéias enroladas
Dentro da sua cabeça (4x)

E repita como uma oração sagrada isso: Não tente entender uma mulher à beira de um ataque de nervos, somente saiba que logo passa. Pelo bem de todos e felicidade geral da nação!

O Verdadeiro Amor é Assim

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta, o amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão, o verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar, ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano, isso são só referenciais, ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca, ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.


a corrida

Uma vez me disseram que α gente precisα dαr um tempo, correr prα longe de todo o mundo, prα ver quem vαi correr αtrαs da gente.

Eu acho que ninguém está me vendo.

Ser Feliz

Ser feliz é?
É ter mαturidαde prα fαlαr: Eu errei
É ter ousαdiα prα dizer: Me perdoe
É ter corαgem prα dizer: Eu te αmo!
e à Anibal falta coragem!

jeudi 4 juin 2009

num de cazuza

"..é que eu não amo ninguém
parece incrível
não amo ninguém
e é só amor que eu respiro..."

das avessas

marcelo amava maria que sentia vergonha e não falava. maria tinha medo e fugiu. marcelo seguiu silencioso, maria se apaixonou por joaquim. joaquim de apaixonou por maria. joaquim fugiu, maria enfraqueceu, foi ver marcelo, que dizia palavras doces mas tinha rabinho de diabo pobre. maria chorou e foi dar com pedro que sorria bonito mas não achou suficiente. marcelo ia e voltava e dizia as mesmas palavras doces. acabou que marcelo era vesgo, joaquim burro e maria diabética. pedro não tinha defeitos mas tinha um tique de mexer a orelha que dava vontade de morrer.

a vida tem dessas coisas

disse que havia um livre arbítrio impedindo seus desejos e que por isso precisou partir. algumas horas antes Anibal sentava em um meio fio de gelo e tirava da mochila um livro de ficção, qualquer coisa sobre super-heróis. por quinze minutos leu compenetrado, mas teve que parar pra ver se a temperatura do yogurt já havia molhado o papel de presente vermelho do pequeno pacotinho que guardava nas mãos. era difícil voltar a ler quando passavam tantos carros, tantas pessoas, todos olhando pra ele, o que é que esse menino faz sentada aí no frio a uma hora dessas, ele não tem medo, não, ah, os dias de hoje andam tão violentos. pensou que todo mundo entenderia caso viessem perguntar. por meia hora lembrou de todos os passos anteriores (havia uma carta curta, coisa pouca a se dizer, consistia em uma lista das coisas que faziam dele o menino mais legal do mundo, ou qualquer coisa assim. a carta foi antes da tirinha de mafalda deixada à vista, da referência a um filme do almodóvar e dos pequenos trechos de clarice e de meirelles soltos a esmo. disse que clarice porque é a medida intensa de todas as coisas e que meirelles porque é sua xará, de sobrenome e de sentimentos) mas o frio escondeu da memória as quase duzentas palavras coloridas de confissões (havia também passado dois dias inteiros escrevendo em papel todas as palavras doces das quais podia se lembrar; tranquilo, ia de coragem a tardes de sol, de viagens a pequenas surpresas, do medo ao sorvete de domingo, cortou tudo em pequenos quadradinhos e juntou em um barbante fino, cor por cor, pra que aquele tanto de coisas boas ficasse mais colorido que pesado, que era como estava seu coração. amarrou no retrovisor do carro e não pediu resposta) e o recado da última noite que era algo de desespero e aflição porque havia chegado perto o cheiro do fracasso, do pecado sem sentido, do limite que passou.

quando entrou na segunda hora já precisava cantar pra amortecer o frio e esfregava as mãos bem juntinhas, uma à outra, na tentativa de fazer parar o corpo que tremia em desafino com a vontade. tentou enganar o porteiro do prédio, que a cada quinze minutos aparecia do lado de fora, como que pra vigiar se ele continuava ali, à espera, e porque é que não esperava no saguão de entrada, então, já que está tão frio. e cada vez que o bendito aparecia ele se inclinava para trás de um dos carros estacionados - se fosse visto alguém poderia se zangar. brincaram de gato e rato por mais algum tempo até que o porteiro pareceu entender que a guerra já estava vencida e voltou pra dentro, conformado, não queria ele pegar também uma gripe, já tinha bastante com que se preocupar. ensaiou dois ou três diálogos, embora soubesse muito bem que as palavras sempre acham lugar seguro pra se esconder quando são procuradas, foi buscar no fundo da memória duas ou três daquelas lembranças que trazem calafrios e cantou uma ou duas músicas mais, que foi quando o relógio denunciou as duas horas e meia de espera e que o frio passou de repente porque também de repente veio do outro lado os faróis que o coração reconhecia, mas que, desavisados, passaram por Anibal, e Anibal sentiu como se fizesse parte da noite e da escuridão.disse que por favor, rapunzel, aparecesse na janela, e de repente oito minutos passavam escorrendo como cera de vela fria, muito mais lentos e danosos do que os outros tantos minutos, recém completados, mas pertencentes agora a um passado esquecido, amortecido, medíocre de si. resignado e mais frio que o sereno, seguiu até o porteiro (que era ao mesmo tempo cúmplice e inquisidor) e disse sem rodeios e de uma só vez que havia esperado todo esse tempo lá fora no frio mas que ela havia passado sem que o visse. pode entregar esse pacote, por favor? o porteiro não pôde evitar a pena que sentia do menino e que lhe transbordava aos olhos, mas Anibal não sorriu quando ele disse que da próxima vez ele poderia esperar do lado de dentro. Anibal quis dizer que a próxima vez seria da noite, do sereno, dos dentes que batiam, das pontas roxas dos dedos da mão que mal folheavam o livro, mas disse apenas que gostaria que fosse entregue ainda hoje, afinal precisa ser conservado em geladeira. mandou ainda um outro recado, talvez dois mais, que mais que claro não mereciam respostas (a relatividade que vá a merda, pensou antes de dar as costas). e respostas não mereceram até que a noite, amiga, esfriasse ainda mais.

se pensas assim

"Se acaso me quiseres, não penses que sou desses que só dizem sim,
por uma coisa à toa, uma noitada boa, um cinema, um botequim
(...)
por isso não conta até vinte, te afasta de mim
pois já não vales nada, és página virada
descartada do meu folhetim."

..
Moi Bar Am, Hayarkon Street, Tel Aviv. 1969

Nem

Antônia morreu.

Se não morreu, partiu para o lugar onde vão parar canetas e guarda-chuvas.
Antônia, aquela dor de doer-só que batizei, se foi de manhã. Durou um ano e seis meses.
Chamei seu nome, não apareceu. Não deixou bilhete.

Ficaram as heranças de Antônia: Ana Carolina, barthes, jobim.
Ficaram o olho aberto,
a cautela, o preparo, a desconfiança
o saber-lidar, o saber-prever,
a pequena indiferença
o good-to-go.

O chá que eu fiz se foi com ela,
o maracujá,
a insônia.
A porta, que ficou aberta, convidou o sol.

Dinheiro, não deixou nenhum.
Nem saudade? Nem!

mardi 2 juin 2009

Tipos de Amor

Vamos entender melhor o significado da palavra “amor” e compará-la com seu uso habitual. Temos basicamente 4 palavras gregas para se traduzir como amor. São elas: Eros (físico, sexual), Storge (familiar), Philos (amizade) e Ágape (amor incondicional).

1. EROS (físico, sexual):
Chamaremos eros de “amor bolo de morangos”. Eu quero o bolo. Eu o quero tanto, que se o conseguir irei consumí-lo sem ao menos pensar em como o bolo se sente. É exatamente assim que algumas pessoas tratam seus semelhantes.
Eros é um amor que toma.
Expressões que caracterizam o amor eros:
• Você me faz bem;
• Você é meu/minha;
• Você é lindo(a);
• Você me pertence;
• Teu corpo é perfeito;
• Eu amo você porque você me faz feliz.
• “O amor é cego”

2. PHILOS (amizade):
Chamaremos esse tipo de amor de “amor time de boliche”. Ele usa essa designação porque há uma troca mútua, um compartilhar. Em geral, baseia-se numa apreciação recíproca que pode ser destruída se um ou outro não for recíproco. Por exemplo: digamos que você é um bom jogador de boliche, eu sou um bom jogador de boliche e nós dois somos ótimos jogadores. Gostamos de estar no mesmo time de boliche.
Mas você começa a beber demais e só lança bolas na canaleta. Resultado: você é tirado do time de boliche. Por mais caloroso que seja o amor philos, ele tem suas deficiências.
Philos é um amor que troca.
Entenda a seguinte comparação:
Você têm um amigo, aqui chamado Manoel. Você, Manoel e outros amigos em comum sempre saem juntos. Vão a uma lancheria, por exemplo. Vocês sempre dividem a conta. Mas Manoel nunca participa desta divisão. Não “colabora” com nenhum real. Exemplo do amor 50% dado – 50% recebido. Você divide a conta porque isto te beneficia também. Porém, você se sente incomodado com o fato de Manoel nunca participar da divisão. Você começa a não convida-lo mais para sair. Afinal, ele não dá retorno algum pra ti. Resumindo... um “amor” um tanto quanto egoísta. O amor do tipo Philos não é um amor que doa; sempre espera algo em troca.
Expressões que caracterizam o amor philos:
• metade da laranja;
• ele/ela me completa;
• ele/ela pensa como eu;
• ele/ela me ajuda em casa;
• ele/ela me dá presentes;
• Gostamos da mesmas coisas;
• Fazemos muitas coisas juntos;

3. STORGE (familiar):
Chamaremos esse amor de “amor da tia Maria”.
Amamos tia Maria e tentamos ajudá-la, não com base na atração física (eros) dela, mas porque ela é a nossa tia Maria. Ela pode ficar velha, surda e meio-cega, mas ainda é a nossa tia Maria.É o amor mais relacionado à família.
A relação familiar é algo extremamente COMPLEXA e DINÂMICA. Daí o amor se constituir em um desafio de escolha à cada dia: escolher amar o outro apesar das diferenças e do desgaste que muitas vezes a relação apresenta diante do fator tempo.
Você pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha adicionada à graça de Deus torna-se possível. Porque família é projeto de Deus em primeiro lugar; Ele é o maior interessado. Mas família também tem que ser projeto de homens e mulheres; ou seja, É PRECISO IMPLICAÇÃO DE CADA MEMBRO FAMILIAR.

4. ÁGAPE (amor incondicional):
Chamaremos portanto, o amor ágape de “amor chuva-sobre-justos-e-injustos”. Deus não isola pequenas áreas onde estão as pessoas boas e faz chover somente ali. Ele deixa a chuva cair sobre os maus também. A ilustração clássica desse tipo de amor encontra-se na história do bom samaritano (Lucas 10:29–37), que é contada para ilustrar o amor (agape) ao próximo (v. 27). Quando o samaritano olhou para o homem ferido e sangrando, não houve atração física (eros). O homem que havia sido açoitado não era um ente ou conhecido querido; os judeus e os samaritanos se odiavam(não tinham amor storge). O homem deixado à beira da estrada não era um amigo; ele não tinha nada para oferecer; não havia possibilidade de ação recíproca (philos). Qual seria a única motivação possível para o viajante ajudá-lo? Ele era um semelhante, um ser humano e o bom samaritano disse, em outras palavras: “Por isso eu vou ajudá-lo”. Isto é amor agape.
Esse tipo de amor não é alimentado pelo mérito ou valor da pessoa amada, mas por Deus. Ágape ama até mesmo quando a pessoa amada não é amável, não tem muito valor, não corresponde. Esse amor não é egoísta, não busca a própria felicidade, mas a do outro, a qualquer preço. Não dá 50% para receber 50%; dá 100% e não espera nada em troca. Note que esse amor não é um esforço que fazemos porque é a única maneira de conseguirmos que uma certa pessoa nos ame.
Frases típicas:
• Eu te amo (sem um porquê).
• Você precisa ficar internado algum tempo, porque eu te amo (numa clínica de drogas, ou até mesmo preso) – chamados por uns de “amor firme”;
• Eu te amo e por isso você precisa de correção;
• “Vai doer mais em mim do que em você” – sem o sentido pejorativo.

Conclusão
Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça.